O menino Sean Goldman, de 8 anos, cuja guarda estava sendo disputada desde o início do ano pelo pai biológico e pelo padrasto, terá que voltar para os EUA imediatamente.
A decisão acaba de ser tomada pelo juiz Rafael Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Em sua sentença, Pereira Pinto determina o "retorno imediato" para os EUA.
Atualização, 18h31: Em 48 horas, Sean terá ser entregue a Karen Andrade, funcionária do consulado americano no Rio de Janeiro. Até lá, determina a sentença, Sean deverá ser monitorado por agentes da Polícia Federal.
Sérgio Tostes, o advogado da família brasileira de Sean, diz que está neste momento examinando a possibilidade de entrar com um recurso "o mais rápido possível" para evitar que o menino siga para os EUA.
Atualização, às 18h32: Tostes impetrará ainda hoje no Tribunal Regional Federal um mandado de segurança para tentar suspender a sentença e evitar que Sean embarque para os EUA. "A sentença é de uma violência jamais vista na história da Justiça brasileira", diz Tostes.
Sean Goldman nasceu nos EUA, mas vive desde os 4 anos no Rio de Janeiro. Sua mãe, Bruna, separou-se e mudou-se para o Brasil. Agora, voltará para a casa do pai biológico, o americano David Goldman. A disputa pela guarda de Sean mobilizou Hillary Clinton, o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel e chegou a ser tema de uma conversa entre Lula e Barack Obama. Leia reportagem de VEJA "Um menino e dois países
Um comentário:
Tomara que o TRF não cometa o erro de suspender a sentença. David foi privado de sua convivência com o filho, e merece tê-lo de volta. Sean terá um futuro melhor por lá, com certeza.
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