segunda-feira, 25 de abril de 2011

DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE PARENTAL






É hoje o Dia Internacional da Conscientização da Alienação Parental, e publicamos, hoje, uma entrevista com a advogada Andréa Maciel, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, sobre a alienação parental, que grassa à solta entre os casais separados, mais por pura sacanagem do que por qualquer outra coisa.
Essencialmente a Alienação Parental é a situação onde o pai ou a mãe, incentiva que a criança rompa os laços afetivos com o outro genitor, ou incentiva sentimentos de raiva, ira, e temor ao pai ou a mãe.

É de extrema importância enfatizar que a Alienação Parental pode ser cometida pelo pai, pela mãe, ou por algum familiar que conviva diariamente com a criança como os avós ou os tios. Geralmente a Síndrome da Alienação Parental, tem origem na frustração de um dos cônjuges com a separação, gerando assim um sentimento de vingância, e desmoralização do ex-cônjuge; utilizando os filhos como instrumento de agressão e vingança.


-Como você definiria para um leigo a alienação parental?
AM - É o afastamento proposital da criança e genitor separado. O genitor guardião inventa desculpas, mentiras para causar o afastamento, chegando até o ponto de inventar falsos abusos, que chamamos de implantação de falsas memórias. 


Como a lei trata este problema?
AM- Existe uma dificuldade imensa ainda de entendimento nos Tribunais. É muito difícil a comprovação teórica do alienador. Faz-se necessário, perícias. E ainda o preconceito por parte dos juízes, promotores, de que a criação materna é sempre melhor, quase 100% da guarda no Brasil é materna, aumentando assim a alienação.
Que consequencias ela traz para a relação dessa criança com seu pai ou mãe "posto de lado?"

AM - As piores consequencias possíveis. Essas crianças alienadas, quando adultos tendem a ser portadores de transtorno mental inclusive.
Se você precisar de ajuda ou orientação sobre este assunto, entre em contato com o email
andreamfreitasrj@hotmail.com

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