Eliana Giusto
Advogada. Licenciada em Filosofia.
Especialista em Educação Especial (Estimulação Precoce).
Presidente do IBDFAM em Caxias do Sul (RS).
Integrante da Comissão de Eventos da OAB/RS - Subsecção de Caxias do Sul.
(Publicada na Revista Brasileira de Direito de Família nº 03 - OUT-NOV-DEZ/1999, pág. 66)
Na esfera judicial, fala-se muito da omissão do pai, principalmente em sede de investigação de paternidade e separação judicial, quando existem filhos. Isto certamente decorre dos resquícios do antiquado papel socialmente imposto aos casais, que reservava à mulher a tarefa da educação dos filhos e cuidados da casa, e ao homem o encargo do sustento da família, das decisões, isto é, quando era o chefe da família. Neste tempo não lhe cabia desempenhar certas funções, hoje inerentes ao modelo de pai adequado.
Considera-se bom pai, na atualidade, aquele que participa efetivamente de todas as esferas do desenvolvimento do filho.
Muitas pessoas, dentre as quais alguns julgadores, procuradores e promotores nasceram e cresceram sob a égide deste antigo modelo de pai e trazem consigo as marcas indeléveis desta educação. Isto fatalmente se reflete na maneira de conduzir e de julgar as ações que tramitam na esfera do Direito de Família, apesar das fortes correntes atualizadoras que aí se podem identificar.
Na contra-mão da história, muitas pessoas ainda vêem a mulher como a única pessoa adequada para desempenhar o cuidado dos filhos e do lar, mantendo o homem no papel de provedor.
Em resumo, através do comportamento masculino e também do feminino, e do resultado das ações judiciais, em muitos casos vê-se mantido o velho modelo de família, que atribui à mulher a tarefa da educação e cuidados com o filho, e ao homem o papel de mantenedor.
Já nas ações de separação judicial, quando o casal tem filhos, é deferida a guarda, quase que na sua totalidade, à mãe. Ao pai, fixam-se as visitas e a pensão alimentícia. E que ele nunca ouse inadimplir!
Também aqui trata-se de uma situação que é bastante comum nas varas de família. Evidentemente, não é sempre assim. Analisaremos, então, as condutas que se apresentam de maneira diversa. Isto é, quando o pai quer ser realmente pai, na mais ampla acepção que a atual organização social e a Psicologia dão à palavra.
Numa separação judicial, ou numa investigatória de paternidade procedente, quando existe a intenção de disputar a guarda dos filhos, o que se pode esperar, na esfera jurídica?
O preconceito ainda existente em relação ao homem que quer disputar a guarda dos filhos é tamanho que, quando alguns timidamente consultam seu advogado sobre o assunto, são logo desestimulados. Enquanto a psicologia diz "sim", o judiciário diz "não".
E este comportamento é reforçado porque os advogados que atuam na área de família sabem que para que a guarda dos filhos seja deferida ao pai, supondo-se a condição de igualdade deste com a mãe, os anjos têm que descer do céu e explicar que pai também pode cuidar e educar os seus filhos e que isto, hoje, não é uma tarefa exclusiva das mulheres.
Claro que isso também está sendo abordado de maneira ampla e generalizadora. Existem exceções, mas que ainda têm o grave defeito de serem exceções. A igualdade entre homem e mulher, prevista pela Constituição Federal está longe de ser uma realidade. E, neste ponto, no trato com os filhos, os homens ainda perdem de longe para as mulheres e são altamente discriminados.
Porém, graças a uma certa evolução da sociedade ocidental, já é possível encontrar muitos pais assumindo, verdadeiramente, a sua função paterna, tão estimulada pelos estudiosos das relações interpessoais. E é em defesa destes que me insurjo. Estes pais são desbravadores. Numa nova estrutura social, mudam conceitos e estabelecem a face de uma nova família, que aos poucos vem surgindo. Esta família tem como suporte principal o afeto e estes pais não se contentam em apenas emprestar o nome e a garantir a subsistência do filho. Tal comportamento os destaca e, por isso, merecem ser reconhecidos e defendidos, retirados da vala comum em que são matirados, na aioria das vezes, quando réus nas investigações de paternidade ou quando são parte nas ações de separação judicial e disputam a guarda dos filhos.
Na minha experiência como advogada familista, já me deparei com vários deles, que suscitaram meu questionamento quando os vi sendo tratados de maneira cruel pelo sistema judiciário, ao tentarem exercer com amor e responsabilidade seu papel de pai.
E até por parte dos advogados que os defendem a batalha é incansável, interminável e desanimadora. A quantidade de petições, perícias e recursos de toda natureza é tamanha, que defender o pai que pretende a guarda do filho torna-se uma tarefa incrivelmente difícil.
Quando pai e mãe não moram juntos, nos casos de investigação de paternidade ou de separação judicial, é comum serem determinadas visitas em finais de semana alternados, para que os filhos tenham contato com o pai. Em contrapartida, se este não pagar a pensão alimentícia, pode ser preso.
O desequilíbrio, entre os direitos e as obrigações de pai, no trato judicial, é gritante. Nestas situações, a discriminação do homem-pai é imensa.
Na verdade, o pai só consegue ganhar a árdua disputa pela guarda dos filhos quando ocorrem sérias perturbações com a mãe, diante de laudos psicológicos e sociológicos plenos de informações graves sobre o comportamento materno, ou quando ela concorda com o pedido.
A igualdade de condições entre pai e mãe geralmente dá a vitória à mulher, discriminando o homem. Nestes casos, o contraditório nem se estabelece. A bem da verdade, isto fere princípio constitucional, podendo ensejar, na esfera processual, recurso até o Supremo Tribunal Federal.
Na lide forense, sabe-se que a disputa processual, que é resolvida apenas com o recurso à superior instância, no caso referido ao STF, dura vários anos. E, quando a matéria diz respeito à guarda de filhos, nestes anos em que a disputa se prolonga, eles crescem, perdendo-se o objeto da lide. Os filhos cresceram, foram cuidados e educados pela mãe, quando não pela avó ou pela babá, e todas as teorias psicológicas quanto à presença do pai na sua educação e formação de caráter, personalidade e identidade sexual se perderam no tempo. Resta, então, como um último recurso, na esfera pessoal, a terapia psicológica, que nem sempre é buscada, ou mesmo eficaz.
A falha na resposta judicial nas questões de família, pela demora, despreparo e preconceito é imensa, e suas conseqüências são funestas, pois refletem-se diretamente na base da sociedade, que é a família.
Tudo isto pode ser evitado, ou, ao menos, minimizado, com o empenho e o estudo dos profissionais que atuam na área, e muito critério nas decisões de questões de família. Esta meta, é claro, não é fácil. Mas a dificuldade deve ser enfrentada como desafio, e não como empecilho.
Mas existem outras pessoas de olho no "novo pai". Numa entrevista concedida à revista ISTO É (agosto/97), a escritora Rosiska Darcy de Oliveira, que também é psicóloga, socióloga, advogada e presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, vinculado ao Ministério da Justiça, assim se pronunciou a respeito da guarda de filhos: "Não é justo que sempre se dê a guarda das crianças à mãe. Neste caso, os homens são discriminados". E quem afirma isto é uma mulher!
Para que esta situação se reverta e os homens também possam estar em igualdade com as mulheres, em discriminações, no desenvolvimento da função de criar e educar os filhos, há que se ter, primeiramente, a coragem de abordar o tema, uma vez que a figura da mãe é sagrada, e falar contra ela pode ter uma conotação de sacrilégio. Na verdade, não se quer falar contra a mãe, mas a favor do pai. Principalmente deste pai que quer, realmente, exercer a função paterna de maneira eficiente e adequada.
Os estudiosos das relações de família sabem que é de extrema importância a figura do pai na estruturação dos filhos, principalmente se for menino.
Nos dias atuais, em razão do acentuado índice de separações e divórcios, além das chamadas "produções independentes", são inúmeras as famílias nas quais não existe a figura do pai. Ou, se existe, é de alguém que vem visitar, de vez em quando, e traz presentes.
Visitas quinzenais, ou, quando generosas, semanais, nem de longe suprem na criança a lacuna existente quanto à figura paterna. E a pensão alimentícia cuida apenas de suprir a parte material.
Contudo, pais presentes existem. São amorosos, responsáveis e batalhadores, mas sofrem ainda graves discriminações. E para o bem de seus filhos e de uma sociedade melhor, devem ser acolhidos pelo sistema jurídico, ao menos com igualdade em relação à mulher, quando se trata de questões de guarda.
Na verdade, tudo isso é para dizer que cuidando melhor destes assuntos, teremos como resultado uma sociedade constituída de pessoas mais equilibradas, mais sadias e mais felizes.
E a vida de todo e qualquer ser humano não se resume na busca constante da felicidade?
Bibliografia:
WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. 6. ed. Zahar, 1982.
CORNEAU, Guy. Pai ausente filho carente. Brasiliense, 1997.
DORAIS, Michel. O homem desamparado. Loyola, 1994.
FACHIN, Luiz Edson. Da paternidade; Relação biológica e afetiva. Del Rey, 1996.
30 comentários:
ESTOU DESESPERADO !!! RELATO TRISTE DE UM PAI!!!
É difícil até de acreditar, mais a mãe do meu filho de 10 anos que amo tanto, aliás ele é a minha própria vida me deu um golpe, e fugiu com o meu filho para o interior de Goiás, quase divisa com Tocantins, e eu moro no Rio, numa atitude covarde e irresponsável em todos os sentidos, não vou contar detalhes aqui, mais estou desesperado e de repente aqui alguém que passou ou está passando algo parecido pode me apoiar de alguma forma. Para que tenham idéia da irresponsabilidade dessa "mãe", ela vacinou o meu filho de febre amarela dia 18 e dia 20 pela manhã foi embora com ele para onde está o surto que é o interior de Goiás, sem nem ao menos esperar os 10 dias exigidos para a vacina fazer efeito !!!! Eu não moro com ela, alías nunca morei, mais sempre fui e sou um pai exemplar e sempre procurei, pelo meu filho que eu amo ser amigo dela, dito até mesmo por ela e por todo mundo que me conhece !!!
ME AJUDEM !!!!!!!!!!!!
MUCIO HANDAM
email : mhandam@oi.com.
AMO MINHA MULHER DE PAIXAO , TALVES ATÉ DE MAIS E POR ISSO ESTAMOS TENDO PROBLEMAS RELATIVOS AO MEU CIUMES , EM NAO CONCORDAR QUE ELA TENHA AMIGOS DO SEXO MASCULINO.
COMO ISSO É PONTO PASSIVO MEU E ELA NAO RECUA , BRIGAMOS NO DIA 26 E ESTAMOS SEPARADOS DESDE ENTAO, AI VAI MINHA PERGUNTA ?
EXISTE ALGUM MEIO ASSISTENCIAL DE PRIMEIRO REATAR MEU CASAMENTO , 2 CASO NAO DER CERTO TENHO COMO FICAR COM A GUARDA DE NOSSO FILHO COM A VISITA DELA LIVRE A QUALQUER DIA E HORA?
MEU E-MAIL É RICARDOOLIVEIRAIMOVEIS@GMAIL.COM
É muito bom saber que não sou o único, mas eu acho importante que o nome do blog é Pais por Justiça.
Romantismo é bonito, mas apesar de leigo creio que não é isto que vai influenciar tribunais.
Muito importante frisar que o que se busca não é um modo egoísta de atingir a outra parte, mas uma maneira de providenciar o melhor para a criança.
É evidente que as mulheres ressentem-se da falta de domínio sobre o homem exercendo não a guarda, mas a posse da criança como se ela fosse um troféu ou prêmio de consolação, usa-a como arama para ferir o ex-companheiro.
O que acho,engraçado de tanto a justiça favorece a mulher ve,o que elas fazem com o própio filho,jogam,no lixo,maltratam;deixa passa fome,etc.a justiça deveria pensa um pouco mas antes de favorece a mulher
SOU DIRETOR DE UMA ESCOLA, TENHO UMA CRIANÇA ESTA SB A GUARDA DO PAI PROVISÓRIA, E A MÃE LIGA PARA SABER DE SUA FILHA E A VEZES QUER FALAR COM ELA .PERGUNTO COMO DEVO PROCEDER?
CHAMO A FILHA PARA FALAR COM ELA OU NÃO.
POR FAVOR ME AJUDE:
SOU SEPARADO HA +OU- 1 1/2 ANO,NA QUAL VIVEMOS JUNTOS POR 5 ANOS...MINHA FILHA DE 5 ANOS FICA MAIS COMIGO E EU A AMO MUITO,ELA TAMBEM ME AMA...PARA JUSTIÇA A MAE É QUE ESTÁ COM ELA,PAGO PENSAO;CONVENIO MEDICO;ROUPAS;CUSTEIO DE PASSEIOS,ENFIM DOU DE TUDO PRA ELA POR FORA E A MAE NAO GASTA NADA COM A MENINA.TENHO AINDA UMA ESPERANÇA DE QUE UM DIA EU POSSA REVERTER A GUARDA DELA,ISSO É POSSIVEL?O QUE DEVO FAZER?
GRATO MARCIO LINS
MARCIOJULIOLINS@ITELEFONICA.COM.BR
Como outros pais que postaram aqui o seu sentimento, tabém vou compartilhar o meu, tenho um casal de filhos que são a minha vida, tudo mudou na minha vida quando Deus me abençoou com meus filhos, tenho uma nova Familia constituida e a guarda dos meus filhos são da Mãe que infelizmente não tem responsabilidade nenhuma, em um prazo de 2 anos éla colocou dentro da sua casa 3 homens,agora o terceiro fez com que éla saisse da sua casa, para ir morar com ele, e mais uma vez não deu certo, e agora como a esposo do nosso colega que foi embora, éla esta decidida a ir para o interior de São Paulo, sem ter uma casa nem um emprego éla tem uma prima que esta morando nesta cidade e disse para éla que é uma Ótima Cidade, agora eu peço ajuda e opiniões do que fazer, pois meus filhos estudam em Escolas mutio boa que eu consegui matriculalos,e simplismente esta mulher decidiu ir embora sem ao menos pensar no bem estar dos meus filhos, eu tenho condições plena de cuidar e dar uma exelente educação para os meus filhos, mais como a doutora postou no site os Advogados que tenho conversado não tem me dado muita esperança, se meus filhos ficarem longe de mim isso vai acabar comigo, se alguém puder me ajudar eu agradeço, pelo amor de Deus.
Infelizmente estamos em um paÍs que pouco está atualizado, as leis são tratadas com base de 40 e 50 anos atrás. O pai que ama seu filho e quer cuidar dele é simplesmente ignorado, não querem saber de seu histórico com seu filho e suas intenções futuras, simplesmente a mãe tem o direito e pronto! Tudo isto porque sempre foi visto assim e não há interesse em mudar as leis (DÁ MUITO TRABALHO)!
Infelizmente as leis são arcaicas de mais de 40 anos atrás, nosso país é atrasado, as coisas acontecem no mundo, o mundo se renova!
O Pai neste momento do divorcio é simplesmente ignorado, não se leva em conta absolutamente nada, se possuí um bom histórico com seu filho (a), seus planos futuros, etc.
E assim as injustiças vão prevalecendo!
Infelizmente as leis são arcaicas de mais de 40 anos atrás, nosso país é atrasado, as coisas acontecem no mundo, o mundo se renova!
O Pai neste momento do divorcio é simplesmente ignorado, não se leva em conta absolutamente nada, se possuí um bom histórico com seu filho (a), seus planos futuros, etc.
E assim as injustiças vão prevalecendo!
Boa tarde, tenho 30 anos e sou pai de um casal da qual sou apaixonado e sempre me faço presente na vida deles, me separei faz 1 ano e tudo ocorria bem até que por um desentendimento com minha ex começou a minha dor de cabeça, já que a mesma não quer que meus filhos tenham contato com a minha atual dizendo que é uma (má) influência para as crianças, isso é realmente ridículo pois sei e VEJO a dedicação em agradar meus filhos por parte da minha atual, que sempre soube se colocar na posição de TIA das crianças e sempre frisando que a mãe é a mãe. Não temos nada na justiça, fizemos um acordo pessoal e agora essa situação, caso ela vá a justiça e peça a pensão(sem problema nenhum) ela tem esse direito de querer impedir o convívio da minha atual com meus filhos?
Muito importante que este texto rodem por e-mails, páginas de rede social etc... Quero acrescentar que muitos dos pais sofrem processos na justiça penal iniciados pela ex-companheira (mãe) para que isto atrapalhe com que os mesmos consigam suas vontades de cuidar com muito amor seus filhos (as)... AMO DEMAIS MINHA FILHA E COMO DIZ O TEXTO, ELA ACABARÁ SENDO CRIADA PELA SUA AVÓ MATERNA QUE POR SINAL É MUITO FEMINISTA E VIVEU A VIDA TODA SOZINHA QUERENDO O MESMO PARA SUA FILHA E AGORA TAMBÉM SUA NETA. QUE DEUS OUÇA MINHA PRECES...
BoA noite a todos!!! Meu caso teve um derradeiro, sofrido e trabalhoso final feliz, depois de 3 anos de batalha judicial, duas trocas de advogado, e tres laudos psicologicos, consegui a guarda da minha filha, e ainda num processo brutal, onde inicialmente fui acusado de abuso sexual, sofri as agruras de acusado, depois uma falsa acusação de agressão, falsa acusação de não pagamento de pensão e ainda a mudança de endereço da mãe para outra cidade para prejudicar o proceso, reverti cada processo, e consegui a guarda da minha filha, que hoje se encontra comigo, num processo de recuperação, psicologica, psicopedagogica num trabalho mais forte ainda para recuperação os traumas de uma criança,
Fico contente em saber, agora, desse espaço. Pois será uma forma de externar as angústias e agonias diante das restrições que tenho em ver minha filha, mesmo sem ter tido um julgamento de guarda, nem, também ter acontecido a determinação final dos alimentos. A mãe de minha filha, por retaliação, dá ordens nos horários estabelecidos por ela. E é nesse sentido que quero ajuda daqueles que são realmente pais. Cláudio
Boa noite!
Estou passando por uma situação um pouco complicada...
Tive uma união Estável com uma garota, e dessa união tivemos duas filhas. Moravamos no RJ e com a nossa separação... ela foi morar em salvador na casa de meus pais. Porém ela não cuida da criança da forma que uma mãe deveria cuidar. Minha Mãe, meu pai e minhas irmãs são quem realmente cuidam das criaças. Ela sai o dia inteiro e as vezes some por dias e quando ela chega em casa está irritada e discutindo com minha familia... (o caso é sério) eu pago pensão alimentícia para as crianças, cerca de R$ 1.000,00. Eu posso pedir a guarda das crianças e meus pais podem pedir em Juízo que ela se retire da casa deles? pois não posso deixar ela sair de casa com minhas filhas pois ela não tem para onde ir... Eu moro no RJ (sou militar) mas caso eu consiga a guarda... eu agilizo uma movimentação para salvador para acompanhar o desenvolvimento delas.
tem a ex do passado do meu marido que usa a criança como trofél ...mais também tem meu ex marido que desde que nos separamos ele não aceitou e sempre ameaça em juízo e tudo que vai tirara guarda dos meus dois filhos de mim e eu nunca mexi com a vida dele pra nada e aí ??gente não é assim não...assim como tem certas mulheres também tem certos homens ok ??abraçoss
O único jeito é matar éla e botar preso todos os juíses que são corrompidos pela nossa lámentável lei, somos humilhados nos tribunais de justiça presos por as vezes n ter condições de pagar pensões altas,as mulheres vê a pensão de um filho como uma aposentadoria
Sou mulher e feminista logo sou a favor da igualdade inclusive da participação do pai e de que se o pai tem condições porque não criar o filho, já que a mulher também é mantenedora e profissional e o homem também cuida de casa etc, esses esteriotipos de que cada um deve fazer isso ou aquilo, essa mentalidade atrasada, que não condiz com o que o mundo é de vdd atualmente , tenho uma filha e tenho guarda compartilhada, mas se um dia a guarda for para o pai dela, como exemplo, tvz o problema não seria dele criar e sim a forma que as pessoas irão ver, com certeza eu passaria a ser uma péssima mãe ou que não teria juizo, sendo que o que importa é o bem estar da criança.
Realmente e infelizmente uma mulher que abdica a guarda msm sabendo que é melhor viver com o pai esta fadada a ser mal vista por todos ...
sou pai de 04 filhos um menino de 13 anos uma menina de 7 e minhas gemeas de4 anos ,posso nao ter sido um bom marido mas convivemos por18anos e em dois meses vi minha vida se desestruturar adoro meus filhos faço tudo por eles so nao abro mao da convivencia deles comigo;no dia dez demarço deste ano apos uma discursao acabei agredindo minha esposa com uma cabeçada na boca ,me desculpei mas mesmo assim ela foi na delegacia e fez um b.o so que apos isso fui trabalhar poi meu horario na empresa e de 18:00 as00:00 hs chegando em casa nao encontrei ninguem entao soube que ela tinha ido para marataizes para casa da irma uma pessoa que nunca gostou de mim e que sempre tentou trazer minha familia para a casa dela ,meu filho de 13 anos ja esta com ela a mais de um ano pois ela conveceu a irma adeixa-lo aqui.como sou pai e muito pai viajei para ca na quarta feira dia13 de março so que minhas cunhadas disseram que eu nao poderia ver meus pois minha esposa tinha um documento dizendo isso fui no conselho tutelar de marataizes e relatei o caso para eles o conselheiro foi comigo e constatou que o documento so dizia que eu nao poderia chegar a 500metros dela entao com a precença do conselheiro ela deixou eu passar o fim de semana com meus filhos ,so que meus estudam no rio e ate a data de hoje nao tinha nenhum pedido de vagas para eles na rede estadual daqui nos temos nossa casa propria da qual estou disposto a deixa-la com as crianças no caso dela ficar aqui no rio ,pois eu saio e alugo uma para mim pois estarei proximo das crianças,a ultima coisa que eu quero e entrar na justiça pela guarda dos meu filhos,so queria eles proximo a mim,tenho emprego trabolho no AIRJ residencia propria moro a 34 anos no mesmo local minhas filhas estudam do lado de casa as amizades estao aqui e eu um pai perdendo o rumo pois sem meus filhos e estar sem rumo,ela esta com meus filhos na casa da irma que nao se horario de alimentaçao ,onde vivem umas 07pessaoas agora com meus filhos e ela essa conta sobe para doze sem contar outras pessoas que dormem por de vez em quando,minhas filhas nao estao estudando,nao dormem no quartinho delas no qual cada uma tem sua cama seus brinquedos e suas bicicletas estao por la e principalmente eu um pai que nao consegue ficar longe de seus filhos pois sou louco por eles ,sou o filho delas nas nossas brincadeiras de casinha,me ajudem pois o que eu quero e o melhor para elas ,se algum advogado ler este depoimento e puder me ajudar eu agradeço poi amanha vou tetar convers com ela para voltar para casa com as crianças se eu nao conseguir vou tentar por meio da justiça,nao tenho como contratar um advogado a cidade aqui e pequena e com eu sou rio de janeiro pode acontecer das coisas nao serem feitas dentro da lei e pela amizade pois a irma dela conhece muita gente aqiu e é envolvida com politica.desculpem pelo imenso texto mas precisava compartilhar com alguem a dor que sinto de ficar longe dos meus filhos ,obrigado.UM PAI QUE AMA OS FILHOS ENQUANTO MUITOS QUEREM DISTANCIA EU BRIGO PARA TE-LOS PROXIMO A MIM,BOA NOITE. DOMINGO 17/03/2013 AS 19:10
Tenho 39 anos tive um relacionamento de 4 anos com uma pessoa, tivemos um filho lindo que agora está com 8 anos, e por alguns motivos ela agora quer sair da cidade, me ameaçou de morte se eu entrar na justiça pra pegar a guarda de nosso filho, não sei o que faço, não sou nada sem a presença dele, nem que seja pra ver ele todo final de semana.
Entenda que a mãe não é mais que o pai, ambos possuem os mesmos direito. Vc pode e deve lutar pelo seu filho. Amigo os tempos mudaram, muitos pais estão com a guarda dos filhos devido a estas atitudes das mães, idem a do seu filho. Vá atrás dos seus direitos seu filho merece e deve estar presente do Pai, pois, lá na frente as coisas irão se perder!
sou pai ganhei a guarda dos meus dois filhos,vi q nem sempre a lei e a favor das mulheres e sim a da igualdade e por direitos iguais hoje moramos meus dois filhos e eu somos muitos felizes e eles sao a minha vida lutem pelo seu direito o direito de ser feliz ao lado seus filhos(a)que tanto amamos.
Olá meu marido tem uma filha de 6 anos que mora com a mãe, a mesma exige uma pensão absurda para a menina e ainda reclama, não permite que ele fale com filha durante a semana,proibiu o contato dela com os avós paternos, tudo que meu marido dá para a menina ela rasga ou corta com tesoura,fica negando tudo para a garotinha falando que o motivo dela só dizer não é porque o pai saiu de casa, as vezes tenho vontade de dá umas porradas nela, mas eu penso na menina, meu marido quer partipar da vida da criança mais ela não deixa, festas na escola dia dos pais ela sempre dá um jeito de parcer que ele é negligente. Por que na hora de pagar pensão e outras despesas ele é o pai, e na hora de participar da vida da crinça ele não pode? o que a lei diz sobre isso? por as mulheres tem sempre razão? por que sempre que os pais querem esta perto dos filhos a mulheres não deixam e quando eles correm do compromisso elas correm atras deles, vai entender
Este texto deveria ser utilizado como um movimento, de uma forma que a sociedade entenda que da mesma forma que existem pais ruins, existem mais ruins também e não os pais viverem alienados as decisões de mães que usam o filho como massa de manobra para poder levar uma vida sem esforços e ainda atrapalhar a vida dos outros, tenho fé que um dia as coisas vão mudar, talvez não no meu tempo mas se estamos lutando tanto pela igualdade social, porque não termos igualdade na decisão de uma guarda.
A grande verdade é que esse texto fala do ideal mas está de longe refletir o que ocorre com nós que somos pais! Infelizmente a justiça vê o pai como um mero provedor da criança, sem falar que a maioria das mães utiliza a pensão em benefício próprio. O sustento da criança deveria ser provido pelo pai e pela mãe não por um somente. Estou em processo de separação a um ano e meio, no começo a criança ficava mais comigo do que com a mãe e mesmo assim eu pagava a pensão, mais plano de saúde, roupa pra criança, uniforme e etc... Isso até que na primeira audiência eu não abri mão dos meus direitos sobre o apartamento que já era meu antes de casar isso se somou o fato da mãe ter largado o namorado e eu ter arrumado uma namorada pra mim... pronto! a criança começou a ser usada como objeto de vingança, cheguei a ficar mais de um mês sem conseguir falar com minha filha, fiquei o natal e o ano novo de 2012 e 2013 sem conseguir falar com a criança, nem no aniversário da criança eu pude vê-la ou falar com minha filha. A mãe só passou a respeitar a liminar de visitação após receber multa. Porém, mesmo eu conseguindo ver a criança um final de semana sim outro não, não é o suficiente pra eu exercer meu papel de pai. Ainda pra piorar a mãe da criança faz absolutamente tudo pra colocar a criança contra mim e minha família. Chegou a um ponto de tentar levar a criança embora a força de um churrasco que minha namorada estava presente. Quando vou buscar a criança a mãe sempre me ofende na frente da criança, tenho tudo isso comprovado testemunhado, áudios e até vídeos (aos montes, pois sempre acontece). Mas a merda da justiça não se move, 2 anos desse sofrimento é muito para uma criança! Agora ela começou a ameaçar a criança caso ela venha a estar em um mesmo ambiente que minha namorada. Estou com medo do que pode vir a acontecer... A justiça e lenta e preguiçosa, deveria colocar a criança em primeiro lugar!
AGradeço a Eliana Giusto por este artigo, que me dá forças para lutar pela minha filha de 4 anos que esta semana está sendo praticamente tirada de mim. Após 18 meses cuidando dela de forma dedicada, amorosa, responsável e com sacrifícios pessoais simplesmente a Mãe leva e a sociedade se coloca a favor sem considerar tudo que a filha passou de bom com o pai.
A própria menina já não quer se aproximar, tem medo, está assustada, sofrendo e perdendo quem ela tanto ama. A mãe se colocou na posição de que 'é natural a mãe ficar com os filhos' e o pai tem direito a visitas, simples e direto. Foi apoiada por uma funcionária do Conselho Tutelar e por um funcionário do Fórum local. Simples, fácil o pai não tem direitos, somente de prover recursos e dar uma 'espiada' na filha.
País injusto devido a uma cultura injusta e influenciada pela religiosidade da 'santa mãe' onde o pai é o 'pedreiro' e nada tem de relação com o 'salvador', passado de geração a geração. Somos uma espécie a parte, indivíduos taxados de indiferentes, que somente pagam o 'dízimo' ou mandados para o 'purgatório' se atrasarem 30 dias.
Luto hoje para derrubar de vez esta descriminação dos verdadeiros pais que querem compartilhar sua vida, conhecimentos, amor e proteção com seus filhos de forma igual e solidária com as mães. Não temo a 'justiça' arcaica e farei o possível para transformá-la em resultados justos e tornar este país um lugar melhor para todas famílias.
Olá sou novo no blogg, li a reportagem da saudosa Eliana Giusto, e pela primeira vez vejo uma advogada defender nós pais, que amamos nossos filhos e que somos discriminados perante a justiça e a sociedade. estou separado a 3 meses e tenho uma filha de 4 anos, mês que vem entro na justiça com divorcio e ação de guarda da minha filha da qual AMO DE PAIXÃO. a minha ex saiu de casa levando a minha filha com ela, aqui em casa tem de tudo e nunca deixei faltar nada tanto para minha filha quanto para minha ex. não teve brigas, agressões físicas, traições, nada de grave que pudesse ocasionar uma separação, ela simplesmente quis sair de casa, foi um choque para mim, pois sempre fui dedicado a família, dando atenção, carinho e amor. Acontece que minha ex foi morar na casa da mãe, já muito doente, com problemas de alcoolismo e históricos judicias, sem contar com a irmã que também tem 2 filhos e não trabalha. minha ex também não trabalha e quem sustenta sou eu (detalhe ela mora no interior de Minas Gerais) e eu moro na Capital do Rio de Janeiro, eu trabalho. sempre passo chamadas de vídeo pelo WhatsApp e muito raro a mãe atende, visto quem paga a conta da operadora sou eu, pois é um único meio de comunicação com minha filha é o celular, sempre inventa uma desculpa e vejo muito distanciamento da minha filha comigo por causa dessa certa "alienação parental", minha ex exerce forte influencia na minha filha. já conversei com 3 advogados e eles foram categóricos que só consigo ganhar a guarda se algo MUITO GRAVE acontecer com a mãe ou com a criança. acho isso uma INJUSTIÇA PLENA com os homens de bem e querem exercer a paternidade com seus filhos. vim nesse blog para somar e dar forças aos pais injustiçados e humilhados perante a justiça. EU AINDA NÃO PASSEI POR ISSO, MAS VOU PASSAR QUANDO COMEÇAR MINHA ARDUA BATALHA JUDICIAL. com o passar das coisas vou postando minhas experiências e compartilhar com senhores pais.
Quando o poder judiciário vai enxergar que o pai tem o mesmo direito de educar o filho ???
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