O caso Sean Goldman
http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/12/16/ult1859u2068.jhtm
Prossegue a palhaçada envolvendo o não-retorno do americano Sean Goldman a sua terra natal e ao progenitor ainda vivo. Já tivemos a tentativa de influência dos Lins e Silva sobre nossas instâncias judiciais, sob a alegação de “paternidade afetiva”. Agora é a vez de a avó, Silvana Bianchi, entrar com habeas corpus no STF (onde provavelmente os Lins e Silva têm um certo grau de influência) pedindo a permanência do menino no Brasil, alegando que é preciso ser tomado o depoimento do garoto sob pena de a decisão da Justiça Federal, que pode sair hoje, não ter validade.
Só fico aqui pensando sobre o quanto de alienação parental é possível de terem incutido cabeça do pequeno. Talvez o menino deva pensar que seu pai seja um crápula daqueles, sendo que até agora não há nada que comprove isso.
Aguarda-se para hoje o julgamento do mérito da liminar que suspendeu a decisão pela volta de Sean aos EUA. E nessa, um garoto segue sendo corda de um cabo de guerra que começou com uma mãe que o trouxe para o Brasil com autorização da justiça americana e ficou naquela base do “foi comprar cigarro e nunca mais voltou”. A diferença é que levou consigo uma criança que, pelo que vi, dava-se bem com o pai, pai esse que não é qualquer lixo social.
Aqui não veria qualquer problema de os EUA cancelarem algum acordo ou tratado com o Brasil, uma vez que, assim como o brasileiro médio só aprende algo ao sentir no bolso, o Brasil só aprende a ser um país normal (e aqui nada a ver com subserviência, mas sim com respeito a tratados internacionais) quando sente algo em seu PIB ou projeção internacional.
Um comentário:
Como filho de pais separados que foi "ouvido" no processo de guarda, sei muito bem a quantidade de abobrinhas que podem enfiar na sua cabeça e como coisas que uma criança diz podem se intrepretadas de acordo com o interesse de quem "pode" mais. Tenho medo por essa criança.
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