segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Projeto do TJ RJ orienta pais em litígio


O Tribunal de Justiça do Rio realizará amanhã, dia 14, mais um encontro do projeto “Bem Me Quer”, que tem como objetivo ajudar pais e mães em processo de separação/divórcio que estejam vivendo disputas relativas à guarda, convivência e alimentos dos filhos. As reuniões acontecem semanalmente, às quartas-feiras, na Escola de Administração Judiciária (Esaj) do TJ.
 Segundo a diretora do Departamento de Avaliação e Acompanhamento de Projetos Especiais do TJRJ (Deape), Rosiléa Di Masi Palheiro, o projeto atende às demandas das Varas de Família da capital e pretende conscientizar os genitores das responsabilidades parentais, mostrando como o litígio influencia na construção da vida emocional do filho.
 Ela explicou ainda que os encontros buscam informar as famílias através de encontros reflexivos sobre as implicações psicológicas para os filhos no litígio continuado e também para que o Judiciário possa contribuir oferecendo acolhimento e esclarecimento sobre as questões familiares. O encaminhamento para os grupos, que terão no máximo 20 participantes, pode ser feito através do juiz ou pelo próprio interessado, bastando apenas ter vagas disponíveis.
 A equipe técnica é composta por três psicólogas Márcia Fayad, Glória Mosquéra e Maria Luiza Furtado. Nos encontros, são utilizados recursos audiovisuais para motivar a discussão e técnicas de dinâmica de grupo para estimular a reflexão sobre as experiências vivenciadas com a dissolução da vida conjugal. As partes que desejarem poderão solicitar atendimento individualizado após o encontro, conforme informação prestada pelas técnicas.
 Mais informações, no site www.tjrj.jus.br, link Institucional/ Projetos Especiais, e pelos telefones 3133-1881/3027/2047.

2 comentários:

Anônimo disse...

A MARCIA É UMA PSICOLOGA MUITO SERIA E NEUTRA É PESSOA DE BEM .

A Escola do Coração disse...

É extremamente salutar e necessário que estejam sendo realizadas estas atividades a título de projeto de pesquisa. Agora, no que diz respeito às mudanças que devem se materializar em todo o contexto das Varas de Família, eu gostaria de salientar que é preciso estender este projeto a todos os profissionais que atuam nas mesmas(Juízes, Advogados, Psicólogos e Assistentes Sociais)que, em sua grande maioria são do sexo feminino. E se as atividades do projeto de pesquisa destinam-se, unicamente a sensibilizar os grupos(pais) que por sinal já se encontram extremamente sensibilizados, em face às nuances emocionais(psicológicas); não haverá transformação significativa no "corporativismo velado" que é patrocinado pela maioria dos profissionais do sexo feminino, em prol da mãe, como se fosse a única entidade fielmente capaz de criar e educar a prole. Enquanto que o pai, na maioria dos casos(aproximadamente 93%), é considerado como um mero provedor financeiro e bípede(galinha).